Obesidade e testosterona (MOSH) – Homem obeso associado ao hipogonadismo secundário
30% a 60% dos jovens obesos têm redução na produção de testosterona.
Estes pacientes apresentam queixas de falta de energia, fadiga e alterações no comportamento como irritabilidade e depressão. Nesta faixa etária as queixas sexuais são menos frequentes. Grande parte destes pacientes também são inférteis.
O ganho de peso leva a uma disfunção da célula gordurosa, aumentando a produção de citocinas inflamatórias, resistência à insulina e aumento da leptina. Ocorre também o aumento da aromatase, que é uma enzima que transforma testosterona em estradiol, hormônio feminino. A redução da testosterona aumenta a produção de tecido adiposo, em um círculo vicioso. Os pacientes com este quadro não devem usar testosterona como tratamento. Existem medicamentos específicos, que associados a mudanças de hábitos alimentares e atividade física revertem este quadro, melhorando muito a qualidade de vida destes pacientes.